Audição – Se pensarmos que o ouvido é a porta de entrada para o cérebro e que é através da audição que a comunicação e o aprendizado se tornam plenos, é imprescindível que a audição seja avaliada logo ao nascimento. Exatamente por isso, na maior parte do mundo a triagem auditiva neonatal é obrigatória. Aqui no Brasil, testar a audição de recém-nascidos tornou-se obrigatório desde 2010.
No entanto, o fato de testar a audição ao nascimento não nos dá a garantia de que não precisamos avaliá-la ao longo da vida. Infelizmente durante a primeira infância são várias as causas que podem prejudicar a saúde auditiva. Exemplos comuns são infecções de ouvido, traumas, patologias virais e bacterianas, doenças progressivas e etc. Além do uso de medicamentos ototóxicos que podem prejudicar o órgão auditivo. Portanto, ao menor problema os familiares devem ser orientados a repetir a avaliação auditiva.
Ao ingressar na escola e iniciar o aprendizado da linguagem escrita, também é fundamental que a criança tenha sua audição avaliada. Crianças com queixas de desatenção, baixo rendimento escolar, uso de TV em volume excessivo, falar mais alto que o habitual, hiperatividade, falta de atenção devem ter garantida a avaliação da percepção sonora.
Exposições prolongadas e repetidas a ruídos excessivos também podem danificar o órgão auditivo.
No adulto queixas de dificuldade de atenção, concentração, compreensão, dificuldade de comunicação em ambientes ruidosos entre outros, também indicam a necessidade de avaliação.
Nestes casos o atendimento é multidisciplinar. O ideal é consultar um otorrinolaringologista que irá identificar causas orgânicas para possível perda auditiva, podendo inclusive propor tratamentos. Na sequência o fonoaudiólogo será o profissional que vai realizar a avaliação adequando-a à idade e necessidade e no caso de não ser possível reabilitação através de tratamento médico irá propor intervenção através de equipamentos como aparelhos auditivos ou até mesmo implantes cocleares.
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“As informações aqui colocadas são de caráter informativo. Cada paciente possui suas particularidades e deve ser avaliado e tratado de forma individualizada. Se você tem algum problema de saúde, procure um médico especialista.”
Fga Dra Elaine Soares
CRFª 2-8024