Fonoterapia: No contexto dos encontros entre família, o paciente e o fonoaudiólogo devemos lembrar que as mudanças para o alcance do objetivo final acontecem aos poucos. A relação entre a participação da família e a qualidade do desempenho das práticas de linguagem, especialmente de crianças, foi amplamente relata por pesquisas na área da fonoaudiologia.
Apesar de os dados mostrarem que a participação familiar e a constância do paciente nas sessões de fonoterapia serem altamente produtivos, por vezes vemos as famílias desistirem no meio do processo por acreditarem que a melhora não está acontecendo naquele período em que parece não haver transformação.
É verdade que há um período que parece que a terapia está estagnada e que não estaria havendo nenhuma mudança significativa para a melhora do paciente. O que acontece é que as mudanças e as conquistas, acontecem devagar, e por vezes pode parecer que nada está acontecendo para a melhora da fala e do aprendizado.
No entanto, é nesse período que a elaboração interna pelo paciente é maior do que o que ele pode mostrar e é dessa elaboração que precisamos para que os resultados futuros sejam permanentes.
O que fazer então? Preparem-se, esperem e participem! Nem sempre a transformação é visível como se em cada sessão de fonoterapia o paciente, criança ou adulto, aprendesse a falar um som, uma palavra ou aprendesse a ler de uma vez por todas.
Para que a mudança possa aparecer é imprescindível que o paciente seja assíduo nas sessões, pois o trabalho é realizado na constância semanal pelo fonoaudiólogo.
A participação da família é imprescindível, seja acompanhando as orientações oferecidas, seja praticando com o paciente as atividades indicadas.
Como profissional responsável o fonoaudiólogo está construindo condições, junto ao paciente e à família, para que a mudança e a melhora sejam visíveis e audíveis àqueles que com ele convive.
Participe e comemore cada conquista!
Dra. Renata Barros, Fonoaudióloga – CRFa 10601